segunda-feira, 30 de maio de 2011

Maio



Maio está no fim... ai que triste!!

Esse é um dos meses que mais amo, do começo ao fim sempre ótimo... lindo...

Começa no dia do Trabalhador (Feriado \o/) Depois dia das mães, não tem coisa melhor que poder comemorar esse dia, para o comércio é a data de maior índice de vendas, superando dia dos namorados... logo vem dia 09, modéstia parte o melhor dia do ano, meu aniversário... mais a frente outra data especial, aniversário do meu pai...

O clima melhora vem um leve frio, bom pra namorar...

É o mês das noivas, pra quem gosta de casamento, não falta festa... Se eu tivesse o don, faria uma música pra esse mês, mas já tem uma

Maio
já está no final
O que somos nós afinal
se já não nos vemos mais
Estamos longe demais
longe demais

Maio
já está no final
É hora de se mover
prá viver mil vezes mais
Esqueça os meses
esqueça os seus finais
esqueça os finais

Eu preciso de alguém
sem o qual eu passe mal
sem o qual eu não seja ninguém
eu preciso de alguém

(Paula Toller)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Fidelidade Platônica


Mulheres e homens modernos do meu Brasil... Favor me ajude, faço uma súplica em nome das “burraldas” de plantão tipo “eu”!! Ouçam meu grito de desespero... pois esta é minha última esperança... espero estar curada o quanto antes... sei que ainda estamos no mês de maio, porém nada me faz parar de pensar que os dias passam muito rápido e logo chega carnaval, que é a época mais terrível pra quem sofre desse mal, que eu mesma após anos de estudos praticamente científico sobre o caso, denominei Síndrome da Fidelidade Platônica.

Viu que nome lindo, SFP – Síndrome da Fidelidade Platônica, mas pra chegar nesse abençoado nome passei por outros também do tipo, Sínd. Da Mulé Louca ou burra, também cairia bem, mantive por muito tempo o nome “Falência Múltipla do bom senso”, talvez soasse melhor ainda.

Pois bem, vou logo dizendo que não sou somente eu que sofro desse mal, conheço muitas outras como eu, que por incrível que pareça até pessoas do sexo oposto. Eu no posto de Filomena Feliz admito ter essa síndrome, eis o primeiro passo pra minha rápida recuperação.

Pra me curar só com a ajuda de vocês moderninhos, que inventaram esse mundo estranho do só “ficar” do tal “lance” porque no mundo de vocês já era uma vez, “amor” e nem sequer existiu “romance”. Eu que me achava super moderna, entendia que ficar era se beijar hoje e amanhã nada, até aí estava ótimo, eu ia me dando bem, mas agora as coisas já mudaram novamente, e eu com meu raciocínio talvez um pouco lento, não consegui acompanhar a evolução. Hoje “ficar” pode ser coisas além do beijo, e pode também ter um novo encontro. Mas quem sofre da Síndrome da Fidelidade Platônica, não entendeu muito menos se adaptou a essa situação.

Por exemplo, se hoje eu ficar com alguém, ótimo... pegou pegou tchau... mas se depois ele me ligar, a gente se encontra de novo e de novo e de novo mais uma vez.... Haa, aí eu (portadora de SFP) penso que estou namorando, logo sou fiel... Entenderam a gravidade da situação. Tem gente que já está num grau tão evoluído da síndrome que, ao simplesmente estar a fim de alguém que ainda nem sequer deu á mínima pra você, já é fiel,isto é sem lógica, mas acontece.

Agora faço um apelo aos moderninhos que causaram essa situação, como hoje em dia, ficar está igual namorar, como conseguir diferenciar? Porque diferenciar? E a minha principal indagação, porque inventaram isso tudo?

Só pra complicar... (gente socorro, depois que terminei li tudo de novo e descobri que posso ter também outra síndrome, na parte sobre estamos em maio e logo é carnaval... é a síndrome do sofrimento por antecedência... nossa vou começar novos estudos... hehe)

Bjuxs =)

domingo, 8 de maio de 2011

Tudo posso, tudo tenho... mais eu quero

Completando hoje ¼ de século, começo a me dar conta do quanto os dias vão rapidamente, anos passam e parece que aqui dentro continua tudo igual, as vezes criança as vezes adulta, penso que talvez sempre seja assim.

Sempre busquei aperfeiçoar algo na minha vida, quando criança tentei me apaixonar pelos estudos, na adolescência busquei boas amizades, na fase adulta... bom isso ainda não sei se responder, mas continuando nessa história da busca incansante por algo mais, posso dizer que sempre procurei um trabalho melhor, ser alguém melhor pra minha família pra meus vizinhos, para os amigos, até pra meus cachorros.

Hoje parei pra pensar em que ponto cheguei, o que já consegui, se valeu a pena , o que vou almejar de agora em diante? Percebi que muitas coisas das quais desejei há pouco menos de 5 anos, hoje não teriam sido um ideal a ser buscado, vejo que consegui muito, até mesmo sem perceber.

Posso dizer que sou feliz, nesses bons anos de vida, consegui mais manter amigos que ganhar novos inimigos, apesar deles existirem, procuro mantê-los como minoria.

Aprendi que um sorriso não quer dizer “eu te amo”, muito menos, “você é importante pra mim”,porém quem te ama e quem se importa com você, sempre terá um sorriso a ofertar-te.

Aprendi que a mesma língua que fere e me faz chorar, pode me pedir perdão e me fazer sorrir, por isso devo aprender a controlar o que eu digo, até mesmo pra conseguir me privar do que posso ouvir.

Posso dizer que nem sempre é dando que se recebe, mas nem por isso devo parar de me entregar.

Hoje sou alguém, tão comum como qualquer outro. Hoje consigo me preocupar com apenas aqueles, que comigo também se importam. Sei dar valor nas pessoas que realmente buscam me agradar. Sei que valioso mesmo, é aquilo que de tudo é muito simples.

Vou seguir nessa busca, incessante de encontrar a fórmula correta de viver bem.

Minha força vem de cima, vem de dentro, vem da fé...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

SOBRE O AMOR, ROSAS E ESPINHOS...


Amor que é amor dura a vida inteira. Se não durou é porque nunca foi amor.

O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até às traições. Sem perdão não há amor. Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer quem você mais amou.

O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz: "Mesmo fazendo tudo errado eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto."

O amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração que sozinhos jamais poderíamos enxergar.

O poeta soube traduzir bem quando disse: "Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão. Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores por onde eu vi, dentro do meu coração!"

Bonito isso. Enxergar sonhos que antes eu não saberia ver sozinho. Enxergar só porque o outro me emprestou os olhos , socorreu-me em minha cegueira. Eu possuia e não sabia. O outro me apontou, me deu a chave, me entregou a senha.

Coisas que Jesus fazia o tempo todo. Apontava jardins secretos em aparentes desertos.

Na aridez do coração de Madalena, Jesus encontrou orquídeas preciosas. Fez vê-las e chamou a atenção para a necessidade de cultivá-las.

Fico pensando que evangelizar talvez seja isso: descobrir jardins em lugares que consideramos impróprios.

Os jardineiros sabem disso. Amam as flores e por isso cuidam de cada detalhe, porque sabem que não há amor fora da experiência do cuidado. A cada dia, o jardineiro perdoa as suas roseiras. Sabe identificar que a ausência de flores não significa a morte absoluta, mas o repouso do preparo. Quem não souber viver o silêncio da preparação não terá o que florir depois...

Precisamos aprender isso. Olhar para aquele que nos magoou, e descobrir que as roseiras não dão flores fora do tempo, nem tampouco fora do cultivo.

Se não há flores, talvez seja porque ainda não tenha chegado a hora de florir. Cada roseira tem seu estatuto, suas regras...

Se não há flores, talvez seja porque até então ninguém tenha dado a atenção necessária para o cultivo daquela roseira.

A vida requer cuidado. Os amores também. Flores e espinhos são belezas que se dão juntas. Não queira uma só. Elas não sabem viver sozinhas...

Quem quiser levar a rosa para sua vida, terá que saber que com ela vão inúmeros espinhos.

Mas não se preocupe. A beleza da rosa vale o incômodo dos espinhos... ou não.

Pe. Fábio de Melo