sexta-feira, 23 de abril de 2010

Azar no amor, sorte no trabalho!!

Ano 2008 pra mim um ano bem marcante, depois de tantos anos procurando um amor, tropecei num carinha, com o qual depois de alguns meses tentando me apaixonar por ele consegui, sem saber que depois me arrependeria, mas tudo bem. A gente se conheceu numa hora não muito boa, eu tinha acabado um namoro com alguém por quem eu era completamente apaixonada, tinha iniciado um rolinho em outra cidade, coisa que pra mim tinha sido uma vitória, pois na depre que eu me encontrava, naquela fase em que a gente acha que não vai querer beijar outra boca nunca mais na vida, derrepente tropecei nele de uma forma nada legal, quando vi estávamos namorando e o rolinho continuava, uma bagunça geral, sobre o rolinho acho que ele nunca soube, aliás essa história de que o corno é sempre o último a saber é uma mentira muito maior do que as que eu conto, pois a maioria dos que eu conheço e que até me incluo na lista, não souberam até hoje. Assim, não tô dizendo que tinha um amante, só rolou algumas vezes, mas não deixou de ser uma traição, aliás isso foi totalmente contra os meus próprios conceitos, de tudo que penso e tudo mais, haa mas também não tenho nada que explicar isso pra vocês né, a história aqui é outra.
Continuando, no final de 2008 pela primeira vez depois de muitos anos trabalhando sem pausa, tirei férias, coisa que eu nem saiba o significado, empolguei tanto que pedi conta e fiz o famoso acordo pra viver de seguro desemprego, que é um lado bom de ser brasileiro, rsrs Minha irmã mora em outro estado, que aliás fica logo ali depois da curva do rio, ela não estava muito bem de saúde, daí resolvi passar um tempo com ela, já que tempo era algo raro na minha vida, o bonitão do meu namorado sabia muito bem disso, mas como ele tinha que fazer o bendito papel de homem muito apaixonado, não gostou da idéia da minha viagem prolongada, a parte ruim não foi bem essa, o ruim foi só a falta de grana, eu não saia pra lado nenhum, passei natal, ano novo e todos os finais de semana, trancada na casa da minha irmã, meditando, lá é ótimo pra isso, quase não tem vizinhos, longe de tudo o orelhão mais próximo fica tipo uns 12 km de lá, meu celular sem crédito e o telefone da minha irmã só recebia ligação, isso era uma bela situação pro meu amor, que podia ligar a qualquer hora pra saber se eu estava em casa, e eu sempre estava, já eu nunca sabia o que ele aprontava longe de mim. Durante dias em meditação, resolvi que aquele seria o homem da minha vida, com quem a gente tem aqueles sonhos idiotas de casar, ter filhos, ser felizes para sempre, sem lembrar da parte de que ter filhos faz seus seios descer por 10cm, sua barriga aumentar por 25cm e que ter marido, aumenta suas rugas, faz cair o cabelo, acaba com as unhas, você perde a noção da moda, perde espaço na cama, ganha pêlos no sabonete, ganha um folgado no sofá, mais um prato pra lavar, um ronco no ouvido durante seu precioso sono, isso quando o pentelho não te acorda primeiro, mas se isso acontecer pode ter certeza de que o ronco continua, mas enfim passam-se mais um tempo, você se apaixona mais uma vez e esquece de tudo isso novamente. Resolvi acabar definitivamente com o tal rolinho, antes de voltar para os braços do meu amado de consciência limpa, não que fosse um “caso”, mas é que a gente se falava e nem isso eu queria mais, pra evitar qualquer peso na minha consciência, porque quando a danada ficava pesada, eu fazia cada merda, tipo comprava presentes caros pro meu namorado, pagava contas dele, concertava o carro, levava ele pras baladas mais caras por minha conta, e “tome dinheiro nele”, o bunitão mais que folgado nunca reclamou, até meu pai começou a presentear o danado, as vezes até pensava, será que meu pai também ta com peso na consciência?? Mas logo concluía que não, era só aquelas crises de vamos desencalhar minha filha, pois cidade interiorana filha com mais de 20 anos sem casar é beata.
Resolvi voltar pro amado e também arrumar um novo trabalho, arrisquei a internet, coisa que na minha cabeça do interior nunca daria certo, mas deu,cadastrei meu currículo em um site e recebi uma ligação convidando pra uma entrevista, fui das mais feliz. Chegando lá, pareceu até pegadinha, o cara que fez a entrevista não tinha nada com o que eu já tinha montado na minha cabeça que era um psicólogo de pouco cabelo e os poucos brancos, de bigode, baixinho, barrigudo e tudo mais, daí me deparo com um cara novo, simpático, administrador, alto de muito cabelo, inclusive muito mesmo, e do que eu esperava, só ficou a barriguinha, rsrs
Quando eu cheguei à empresa, pra ser bem sincera, nem queria fazer a entrevista, ficava à exatamente 30 km da minha casa, tinha que pegar três ônibus, pra chegar lá, era terrível, e pra quem conhece a bela Goiânia vai me entender, além desses ônibus eu ainda tinha que pegar o eixão (veículos biarticulados, que medem 28 metros de comprimento, considerado o maior ônibus do mundo, ou seja o que comporta a maior quantidade de pessoas também = LOTADO) , pra não ficar feio, como já estava lá, fiz a entrevista, pra continuar a história de que a mentira é que me persegue, adivinha qual foi a primeira pergunta que o carinha me fez???? Isso mesmo, perguntou: Você mente? Eu dei uma risadinha imbecil, que me arrependo até hoje, e respondi com uma mentira que não, só que eu ri, então ele disse não ter entendido o porque da risadinha e me daria uma segunda oportunidade de resposta, nessa hora pensei, bom agora conto a verdade e ele nunca mais vai querer me ver, logo me livro disso e não tenho q pegar o eixão mais 3 ônibus pra chegar aqui todos os dias, sem falar em ter que acordar 2 horas antes de ir trabalhar, seria o fim.
Então minha segunda resposta foi, MINTO e muito, sempre que necessário, pra me livrar de alguma coisa, fofoca, pra sair de alguma situação, sei lá eu minto e tudo se resolve. Ele olhou bem no fundo do meu olho e sorriu, conversou um pouco sobre o trabalho da vaga em aberto, falou sobre a empresa, fez parecer o serviço bem estressante, como se tivesse me testando, pra saber se eu desistiria logo ali ou se iria enfrentar, o salário era menor que meu emprego anterior, mas próximo ao seguro que eu receberia, após ter aquela conversa com ele, fiquei muito interessada em trabalhar lá, pela simpatia dele pude perceber que não seria tão ruim trabalhar ali, logo me arrependi de ter dito que mentia e ainda ter acrescentado que lá ficava a 30 km da minha casa, não precisava tanto.
Sai da entrevista fui direto contar pro amor, que me motivou a ir trabalhar lá mesmo, depois me ligaram dizendo que o teste era no dia seguinte, eu confirmei sem saber o que me aguardava. O amor saiu do trabalho e foi na minha casa terminar nosso namoro, incrível né, também fiquei bem surpresa, mas foi numa hora muito errada, aliás erradíssima, ficamos discutindo relação até umas 4h da madruga e eu teria que acordar as 6h, como se eu fosse conseguir dormir depois de um término, não; claro que não fiquei chorando até o dia clarear, então decidi que eu não ia na entrevista, tava cansada com cara de sono e inchada de tanto chorar, o período da manhã passou e da empresa ninguém ligou, eu não tinha nem recebido minha parcela do seguro então fiquei tranqüila em perder a vaga, eu sofro muito, mas ainda bem que dura pouco, chorei um dia inteiro, minha cabeça doeu tanto como nunca, a noite já estava mais tranqüila, mas não mudei de idéia em relação a empresa, nem ligaria, mas no dia seguinte de manhã o cara simpático da entrevista ligou, e eu pra variar não atendi durante toda manhã, quando foi por volta de 12h, pensei porque não trabalhar lá, ficar atôa é péssimo e ainda por cima longe da família e sem namorado, vou ficar louca, é melhor eu trabalhar e pronto, então pensei numa mentira, aproveitei que era horário de almoço liguei pro cara e disse, “hoje eu tô fazendo um outro teste, numa empresa mais próximo da minha casa, por isso não fui, mas se eu puder ir amanhã, estarei de manhã aí”; quando fechei a boca pensei, sou uma anta mesmo, como disse isso pra ele piorei tudo, agora ele vai mandar eu ir a “merda”, mas não foi assim, Deus queria que passasse por aquela experiência sim, e a voz do outro lado respondeu, “Ok, até amanhã então, mas espero que dessa vez não esteja mentindo”, daí não tinha como fugir mais.
No dia seguinte fui, e confesso que nos primeiros dias as dificuldades pra ir e vir de lá, me desanimaram um pouco, mas depois fui me acostumando e aprendendo a gostar de tudo e de todos lá, até amigos eu fiz no ônibus, virou até piada, uma amiga minha de faculdade, sempre que eu dizia, nossa hoje conheci uma pessoa interessante, ela logo perguntava “qual linha ele pega ou qual rota ele faz?” Como se eu só conhecesse alguém no ônibus, hehe
Enfim, até o momento foi o melhor lugar onde já trabalhei, amei mesmo lá, foi ótimo, lá eu era eu mesma, mas acho que ninguém sabia que eu mentia, a não ser o cara da entrevista, rsrs Conheci cada figura que não vou me esquecer jamais, começando pelo meu super chefinho que era lindo alto e loiro, sério o tempo todo, bravo um pouquinho, as vezes acho que me xingava em alemão, mas tudo bem eu nunca entendia mesmo, o que mais me fascinava nele era ver a felicidade brilhando nos seus incríveis olhos azuis, quando via sua família se aproximando, também uma mulher super gata, dois filhos lindos e educados, quem num baba né?! Ttinha um funcionário que pra puxar saco, inventou de aprender a falar alemão também, mas acho que até hoje não aprendeu nada. Fiz ótimas amizades lá dentro, foi o melhor momento de começar a trabalhar, não podia ter sido melhor.
Bom, historinha longa, mas eu queria muito contar pro cara da entrevista o que houve realmente no dia em que não fui ao teste, ele sempre zoava comigo sobre isso, até que algumas vezes acertou dizendo que eu briguei com o namorado, mas quem me conhece bem, sabe que eu gosto de tudo bemmm explicadinho, espero que ele esteja lendo isso agora. Não sei se ainda parece, mas ele era a cara do Sidnei Magal, kkkk desculpas é que eu não podia perder essa piada.

domingo, 18 de abril de 2010

Minha explicação

A mentira entrou na minha vida eu ainda era uma humilde garotinha indefesa, nem foi vontade minha, ela simplesmente invadiu e ficou.
Começou por volta dos meus poucos 5 anos, logo na esquina da casa onde morávamos, tinha uma casa onde amigos reuniam pra jogar baralho, lá era feio e o povo era horrível, exceto meu pai, “claro” (o pai da gente nunca é pior que os outros, muito menos igual aos mesmos). Minha mãe não gostava desse lugar e detestava que ele ficasse lá 365 dias do ano, então ela dizia: “Vai lá chamar seu pai, e se falar que foi eu que mandei eu te bato!” Lá ia eu, com cara de quem não quer nada e chamava ele, que já ia logo perguntando “Foi sua mãe que mandou vir me chamar é?” na hora eu me lembrava do que dizia minha mãe e respondia, ”claro que não papaizinho querido”. Esse lance nunca dava certo porque, quando eu dizia pra ele que não havia sido ela que me mandou, ele dizia, “então senta aqui e me espera”, daí madrugada era pouco, foi assim durante uns 730 dias, tipo dois anos.
Mudamos pra outra casa, ao lado da casa do meu avô (que Deus o tenha,era ótimo e contava muitas histórias, das quais até hoje não soube identificar a verdadeira), morava ele e minha Vódrasta (Mulher casada com nosso avô, que não é sua avó). Na casa dele tinha um imenso pé de goiaba, a vódrasta não gostava que eu e minha irmã pegasse goiaba nenhuma lá, até hoje não entendi o porquê (suspeito que fosse pelo simples fato de que, a gente pegava sacos e sacos, até as não maduras, levávamos pra casa e não conseguíamos comer e iam parar no lixo). Nisso tudo o primeiro momento da mentira entrava na parte que meu avô deixava a gente entrar escondidas por um buraco no muro do fundo,saímos já no pé de goiaba, a vódrasta colocava uma tábua pra nós não passarmos no buraco, depois ela perguntava “quem tirou a tábua pra vocês passarem?” respondíamos em coro, “ninguém, a gente entrou a senhora estava dormindo e não nos viu” instruídas pelo meu avô, era assim quase todo dia. No dia seguinte estávamos lá novamente saindo com as sacolas gigantes, elas nos parava perguntava a mesma coisa e em seguida, mais uma pergunta com resposta mentirosa, “mas vocês já comeram todas aquelas goiabas de ontem?” aí entrava a segunda parte da mentira, respondíamos “sim”.
Dessas duas etapas de mentiras na minha vida, aprendi o seguinte, eu não mentia; porque era muito óbvio que meu pai, muito menos a vódrasta acreditasse nas minhas respostas, primeiro eu com 5 anos de idade, não iria andar sozinha pela rua sem que minha mãe soubesse, muito menos pra chamar meu pai, que no máximo me colocaria pra dormir quando chegasse em casa, depois a vódrasta, mais óbvio ainda, se na casa moravam só ela e meu avô, quem mais poderia tirar a tábua do lugar pra gente?? E mais, ela nunca estava dormindo e se entrássemos pela sala teríamos que passar pela sala onde ela ficava, não dava pra ficar invisível naquele momento (que, aliás, era um sonho de criança), enfim era tão claro minhas mentiras, que nem considero que eu mentia, eles é que acreditavam.
Passaram mais alguns anos, eu estava conseguindo controlar minha mania de mentir, iniciei meu primeiro emprego aos 13 anos, em um restaurante, depois de um ano trabalhando lá fui pega pela justiça trabalhando naquela idade, adivinha o que me aconteceu, tive que mentir mais ainda, primeiro tentei mentir que eu não trabalhava lá que só ajudava minha amiga que era a esposa do dono, não colou né, claro a mulher tinha 54 anos, porque ela teria uma amiga na minha idade? Sem lógica, não acreditaram, resolvi dizer só a verdade nada mais que a verdade, meu patrão quase morreu de infarto quando eu disse à eles que eu estava ali a mais de 1 ano, trabalhava de domingo à domingo com uma folga no mês, sem benefícios, sem vale transporte, nada de férias, os horários nem eram tão regulares e eu recebia R$80,00 por mês, que na época, assim como hoje era muito, mas muito menos que um salário mínimo. Depois que ele quase foi preso, quase faliu de tanto pagar multas, ele veio pedir pra eu confirmar na justiça o recebimento de um acerto no valor “x” sendo que o valor realmente pago pra mim, havia sido o “y” que era extremamente inferior ao que fora determinado pela justiça. Assim aprendi, que nem sempre a verdade deve ser dita, a mentira não tem esse problema, é mentira mesmo, então tanto faz.
Começava ali, sem que eu soubesse lógico, um eterno carma em minha vida de mentiras, pois depois que eu com apenas 14 anos e meio, tive a ingenuidade e a cara de pau de mentir pra um juiz, durante um julgamento ao meu favor, pra defender o acusado e me desfavorecer financeiramente de um valor que era meu por direito, e ainda assinar confirmando tudo, aí eu parei comigo mesma.
De lá pra cá tem sido assim, uma coisa atrás da outra que me obrigam a mentir, nem dá pra contar tudo aqui, ninguém teria paciência de ler, pra vocês terem uma idéia o trabalho onde fiquei mais tempo em toda minha vida, foi em uma acessória jurídica, rodeada por 17 advogados que instruíam seus clientes na minha frente, depois mudei de departamento e fui pro financeiro da empresa onde eu tinha que fazer cobrança por telefone, e claro contar mentira pra todos inadimplentes, e era uma mentira aterrorizante que deixava muita gente frustrado acreditando nela, era uma linda frase que todo cobrador diz, mas nunca adianta muito, “se você não pagar, vamos ter que executá-lo”. Agora me diz executar o que, se no Brasil as leis defendem plenamente os consumidores, até quando eles nem pagam pelo bem adquirido. Essa é outra mentira que eu nem julgo mentira.
Enfim, no mundo existem milhões de mentirosos, basta a gente idenficar os mentirosos do mau (mau com U, os maus e más), eu faço parte da galera do bem, eu minto pra não deixar alguém muito triste, tipo aquela sua amiga horrível, que passa o dia todo se arrumando e você sabe que não vai adiantar nada, vira e pergunta “ah, eu tô bonita?” eu respondo “hurru, ta lindona!” Minto também quando alguém muito chato, que acaba de te conhecer e acha que faz parte do seu mundo há décadas, começa a te especular coisas demais, nessa hora eu começo a inventar cada mentira sobre onde eu já fui, o que eu fiz, com quem eu estava, são infinitas histórias, na verdade a pessoa nem precisa ser chata, basta eu sentir vontade de soltar uma mentirinha que pronto, lá tô eu mentindo e achando que todo mundo ta acreditando.
O ruim é a parte dos amigos, aqueles que te conhecem há tempos, já sabem que você mente, mas eles nunca souberam identificar suas mentiras, daí começam a achar que tudo que você diz é mentira, pra ver se acerta uma.
Pra esses meus amigos eu tenho um recado;

Bom gente eu parei de mentir, já tô cansada de repetir isso pra vocês, se continuarem repetindo isso por aí, vai ficar difícil eu continuar falando verdades. Acreditem em mim, o que posso fazer se agora que deixei de mentir, acontece cada verdade na minha vida que é difícil acreditar. Assim não dá. Decidi montar esse blog, pra contar todas as mentiras que eu conseguir. SE "SE" SE EU RESOLVER MENTIR VAI SER SÓ AQUI!!

sábado, 17 de abril de 2010


Tantas decepções eu já vivi
Aquela foi de longe a mais cruel
Um silêncio profundo e declarei
Só não desonre o meu nome

Você que nem me ouve até o fim
Injustamente julga por prazer
Cuidado quando for falar de mim
E não desonre o meu nome

Será que eu já posso enlouquecer
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que tenho que fazer
Pra você admitir...

Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber

Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome
Não importa se eu não sou o que você quer
Não é minha culpa a sua projeção
Aceito a apatia, se vier
Mas não desonre o meu nome

Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir

Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Nem num sei mais



Quando pensei, que estava começando a entender ou aprender ou saber o tal português; veio alguém e mudou toda história... Ou seria Estória... Ora bolas, estória ou história... e se agora não for nenhum dos dois? Me desculpem, mas de toda forma tenho ainda mais alguns anos pra me corrigir e não ser reprovada em nenhum concurso público, a não ser que me aceitem no soletrando. O que? Pensam que não posso? Vocês nem sabem a minha idade? Talvez eu possa ou poça... xii acho que forcei o “poça” ficou terrível, num é mesmo? (nunca passou por minha cabeça que o correto fosse "poça" JURO!) Uma outra dúvida cruel me bateu agora, esse “num” aí, na verdade nunca soube se ele realmente existe ou se foi estória que inventei pra mim mesma...
Tudo bem vou explicar o porque usei estória na última frase (ou vou explicar por que ou porquê ou então por quê.. sei lá.. dizem que o cérebro pensa milhões de coisas por segundo, o meu pensa trilhões e as vezes queria conseguir digitar na mesma freqüência, se me tornasse uma escritora, meus livros só iriam competir com a bíblia né... voltando ao assunto)
Antigamente, não sei bem ao certo em qual época, usava-se estória para o sentido de "narrativa de ficção, conto popular" e história para dar o sentido de "ciência histórica", ou seja se eu inventei pra mim mesma, concerteza não seria considerado uma “ciência histórica” nem nada no tipo.
E esse “nem” aí hein?? É da mesma família do “num”, como é traduzido isso gente... não é atôa que essa língua é considerada uma das mais difíceis de se aprender, aqui o não tem seus derivados do tipo, “num, nem, ham ham (conhece, você conhece sim, usamos esse ham ham aí ao invés do simples não... risos) e o sim fica com o “é” , haram (você também conhece esse... risos)
Enfim, segundo meu super amigo de todas essas horas complicadas, hoje em dia"recomenda-se apenas a grafia história, tanto no sentido de ciência histórica, quanto no de narrativa de ficção, conto popular, e demais acepções."
Mais uma vez agradeço, valeu Aurélio!!! Hurru...

E essa palavra não entrou na reforma ortográfica, eu tô com paranóia, ops!?! Agora o correto é paranoia, sem o acento (ou seria cem?).

Ai Ai... se nós brasileiros vamos precisar até final de 2012 para nos adaptarmos, os portugueses como ficam??